Você já ouviu falar em ano fiscal? Essa expressão é comum para quem trabalha na gestão financeira de uma organização, já que há datas em que os colaboradores apresentam os resultados do último exercício e projetam o crescimento para a próxima verificação.
Esse período tem 12 meses e é importante para conhecer os números da empresa e divulgá-los para os acionistas. Porém, não são todos os lugares que utilizam as mesmas datas do calendário tradicional.
Separamos algumas informações sobre o ano fiscal e algumas dicas importantes para você organizar o fechamento das contas da sua empresa. Continue a leitura!
O que é o ano fiscal?
O ano fiscal é o período em que as contas de uma organização pública ou privada são demonstradas, ou seja, é o período no decorrer do qual os resultados são mensurados. Nesse tempo, há o balanço da entrada e saída de recursos, o que permite acompanhar se a empresa fechou com lucro ou prejuízo o determinado exercício.
No Brasil, é obrigatório que o período comece no dia 1º de janeiro e termine no dia 31 de dezembro. A divisão comum é feita em quatro trimestres, após os cada qual são disponibilizados para os sócios ou acionistas os relatórios de desempenho da empresa para conhecer a realidade do negócio e planejar as metas dos próximos meses.
Quais as diferenças desse fechamento em outros países?
A distinção de ano fiscal é menos complicada no Brasil, já que o período é o mesmo do calendário. Porém, isso não se repete em outros países, o que gera uma diferenciação para as empresas multinacionais ou para os profissionais contábeis que prestam serviços para empresas estrangeiras.
Um exemplo é o Japão, onde o ano fiscal começa em 1º de abril e termina no dia 31 de março. Nos Estados Unidos, esse período corresponde a outubro–setembro, o que se aproxima ao início do ano letivo nas escolas. Portanto, na hora do planejamento, é importante conhecer essas regras para não cometer erros.
Como se organizar para o fechamento do ano fiscal?
Na data estipulada, é necessário realizar o fechamento fiscal com os resultados consolidados da empresa. Os relatórios trimestrais são importantes para conhecer esses números e traçar os objetivos para o próximo período, além de consertar os erros da última gestão. Confira algumas dicas para esse processo!
Dê atenção à escrituração contábil
A escrituração contábil é o conjunto das obrigações que devem ser transmitidas à Fazenda, o que é fundamental para a gestão financeira e para o equilíbrio das contas. Na hora do fechamento, é necessário confirmar todos os valores debitados e creditados, além de conferir o saldo bancário e o recolhimento dos tributos.
Junte todas as notas fiscais
Emitir a nota fiscal é uma obrigação de todas as empresas do Brasil. A falta de organização desses documentos pode gerar distorções nos números e, na hora de apresentar algum documento para o contador ou para as autoridades, as notas fiscais podem não ser encontradas. Portanto, desenvolva maneiras de guardá-las de forma estruturada.
Calcule o lucro no período
Não importa o enquadramento da sua empresa (lucro real, lucro presumido ou Simples Nacional). O pagamento de impostos é uma das tarefas mais importantes e que podem gerar dor de cabeça para os proprietários. Todas as entradas e saídas precisam ser calculadas para conhecer o lucro e valor do imposto a pagar, o que facilita a conformidade com a legislação.
Organizar corretamente todas as informações é fundamental para conhecer a realidade da empresa e apresentar os resultados do último ano fiscal para os sócios e acionistas. Erros no recolhimento dos tributos ou nas obrigações acessórias geram penalidades, ou seja, cabe ao profissional planejar o calendário contábil e equilibrar as contas.
